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Como falamos no artigo anterior, as estruturas de TI das empresas devem estar diretamente alinhadas aos negócios e ao funcionamento das corporações se tornando uma questão de sobrevivência no mercado. Neste artigo estaremos explorando sobre o tema Armazenamento de Dados. Entenderemos as possibilidades tecnológicas e confrontaremos as necessidades de cada empresa.
Quando abordamos sobre o tema “Armazenamento de Dados” na estrutura de TI das empresas o que realmente queremos dizer?
Vamos fazer analogia a um componente de infraestrutura denominado STORAGE.
O que é STORAGE? A palavra vem do inglês “armazenar” e se refere a pendrives, memórias, caixas e espaços alugados para armazenar objetos. Em se tratando da Tecnologia da Informação, é um repositório no qual ficam centralizados os dados da rede local de uma empresa.
https://blog.algartelecom.com.br/tecnologia/storage/
Tendo um conceito geral do que é STORAGE podemos entender que o termo “Armazenamento de Dados” está relacionado ao local onde as empresas salvam seus arquivos, bancos de dados, sistemas, servidores, dentre outros.
Agora vamos criar uma situação hipotética que facilitará o entendimento de todos sobre como devemos pensar sobre “Armazenamento de Dados” para as empresas. Não abordaremos termos técnicos objetivando facilitar o entendimento.
Situação 01 – Empresa possui um servidor único com disco único.
Em caso de problemas no disco01 todas informações armazenadas serão perdidas.
Situação 02 – Empresa possui um servidor único com discos locais replicados.
Em caso de problemas no disco01 o disco02 assume o funcionamento do ambiente sem paralizações, mas caso o servidor apresente problemas o ambiente estará NÃO operacional ainda existindo o risco de perda de dados.
Situação 03 – Empresa possui um servidor único com discos locais replicados e um servidor para backup com discos locais replicados (ambos instalados no mesmo local físico).
Em caso de problemas no disco01 o disco02 assume o funcionamento do ambiente sem paralizações, mas caso o servidor apresente problemas o ambiente estará NÃO operacional.
O risco de perda de dados TOTAL é reduzido pois existe implementado processo de backup. Fato que as rotinas de backup possuem horários e teremos uma perda de dados entre o horário do problema X último backup realizado.
Dependendo do problema do servidor colocar o ambiente novamente operacional pode demandar um tempo elevado, visto que temos os backups mas em qual servidor iremos restaura-los?
Situação 04 – Empresa possui dois servidor de processamento com discos locais replicados, um servidor para backup com discos locais replicados e um storage de armazenamento centralizado com discos locais replicados (ambos instalados no mesmo local físico).
O problema de paralização dos servidores 01/02 é minimizado, visto que o armazenamento está centralizado no storage e caso qualquer um dos servidores apresente problemas o outro assumirá (manualmente e/ou automaticamente) a operação do ambiente. Fato que o storage único tornasse um ponto de falha, caso o mesmo apresente problemas todo ambiente estará NÃO operacional (situação de discos locais replicados idêntica à dos servidores).
O risco de perda de dados TOTAL é reduzido pois existe implementado processo de backup. Fato que as rotinas de backup possuem horários e teremos uma perda de dados entre o horário do problema X último backup realizado.
O problema de restauração é minimizado visto que temos dois servidores e um storage para recuperação do ambiente.
Situação 05 – Empresa possui dois servidor de processamento com discos locais replicados, um servidor para backup com discos locais replicados e dois storages de armazenamento centralizado operando de forma replicada com discos locais replicados (ambos instalados no mesmo local físico).
O problema de paralização dos servidores 01/02 é minimizado, visto que o armazenamento está centralizado no storage e caso qualquer um dos servidores apresente problemas o outro assumirá (manualmente e/ou automaticamente) a operação do ambiente. Com os storages replicados caso um apresente problemas o outro assumirá (manualmente e/ou automaticamente) a operação do ambiente.
Um ponto de observação está na replicação dos storages. Existem tipos de replicação os quais podemos citar dois principais: síncrono e assíncrono. No modelo síncrono o processo de gravação para ser concluído precisa ser realizado nos dois storages, isso garante que os dois equipamentos estejam fidedignamente iguais. O prejuízo do modelo síncrono é que a latência de gravação em disco pode ser ampliada.
No modelo assíncrono o processo de gravação é realizado no storage principal e posteriormente replicado para o storage secundário, mas o processo de gravação é concluído quando da sua execução no storage principal. Este modelo garante um menor de latência na gravação em disco, mas os storages podem apresentar diferenças devido ao uso deste modelo.
O risco de perda de dados TOTAL é reduzido pois existe implementado processo de backup. Fato que as rotinas de backup possuem horários e teremos uma perda de dados entre o horário do problema X último backup realizado.
O problema de restauração é minimizado visto que temos dois servidores e dois storage para recuperação do ambiente.
O grande problema desta infraestrutura é sua instalação em um ponto central. Caso tenhamos falhas, por exemplo, falta de energia todo ambiente estaria NÃO operacional.
Situação 06 – Empresa possui dois servidor de processamento com discos locais replicados, um serviço de backup em nuvem e dois storages de armazenamento centralizado operando em replicação com discos locais replicados.
O problema de paralização dos servidores 01/02 é minimizado, visto que o armazenamento está centralizado no storage e caso qualquer um dos servidores apresente problemas o outro assumirá (manualmente e/ou automaticamente) a operação do ambiente. Com os storages replicados caso um apresente problemas o outro assumirá (manualmente e/ou automaticamente) a operação do ambiente.
Um ponto de observação está na replicação dos storages. Existem tipos de replicação os quais podemos citar dois principais: síncrono e assíncrono. No modelo síncrono o processo de gravação para ser concluído precisa ser realizado nos dois storages, isso garante que os dois equipamentos estejam fidedignamente iguais. O prejuízo do modelo síncrono é que a latência de gravação em disco pode ser ampliada.
No modelo assíncrono o processo de gravação é realizado no storage principal e posteriormente replicado para o storage secundário, mas o processo de gravação é concluído quando da sua execução no storage principal. Este modelo garante um menor tempo de latência na gravação em disco, mas os storages podem apresentar diferenças devido ao uso deste modelo.
O risco de perda de dados TOTAL é reduzido pois existe implementado processo de backup. Fato que as rotinas de backup possuem horários e teremos uma perda de dados entre o horário do problema X último backup realizado.
A estrutura está aderente a situações de Disaster Recovery (recuperação de desastres) pois possui Datacenters distintos bem como backup implementado em nuvem.
Após este conjunto de informação temos que nos questionar: O negócio da empresa precisa de qual infraestrutura de TI?
É de suma importância entender as necessidades que o negócio possui e avaliar se a estrutura de TI encontrasse aderente.
Vamos refletir tendo como base as perguntas abaixo:
1. Quanto tempo a empresa consegue operar sem sua estrutura de TI?
2. Qual o prejuízo financeiro, por hora de paralização da TI, a empresa teria?
3. Qual o prejuízo de imagem no mercado a paralização do TI da empresa geraria?
Vamos elencar algumas empresas e entender como os questionamentos acima são importantes:
BANCO/ E-COMMERCE/INDUSTRIA
Resp. 1) Como trata-se de uma empresa de operação 24X7, não pode parar.
Resp. 2) Imensurável devido ao volume de transações.
Resp. 3) Extremamente negativa.
SUPERMERCADO/FARMÁCIA
Resp. 1) Maior impacto durante o horário de atendimento aos clientes.
Resp. 2) Dificuldade de mensurar devido ao volume de vendas (data mês, horários, etc).
Resp. 3) Negativa mas afetando público controlado.
ASSESSORIA MARKETING
Resp. 1) Menor impacto pois não afeta diretamente clientes.
Resp. 2) Dificuldade de mensurar pois pode gerar elevado volume de retrabalho.
Resp. 3) Pode passar desapercebida pelos clientes.
Os exemplos de empresa têm por objetivo demostrar que a problemas na estrutura de TI tem impacto distintos quando relacionamos ao negócio/área de atuação.
Vamos levar a estrutura de TI para o ambiente de CLOUD e desta forma todos os problemas estão todos resolvidos, certo? Sinto muito informar que não é bem assim.
Quando tratamos do ambiente de CLOUD as preocupações acima devem ser igualmente consideradas. É necessário entender o que a estrutura da CLOUD irá efetivamente entregar. Empresas como AWS e AZURE tem grandes similaridades a situação 6 apresentada, mas deve-se ter atenção especial aos processos de backup bem como à região (localização no mundo) onde estes servidores serão executados.
Empresas que entregam VPS (Virtual Private Server) tem de estruturas mais simplificadas as quais podem ter similaridade a situação 1 apresentada. Tenha atenção em suas escolhas.
Outra questão do ambiente de CLOUD e que iremos abordar neste artigo é a “Conectividade”. Esta ganhar um peso especial pois é necessário garantir que a estrutura da empresa esteja sempre “conectada” à CLOUD.
Conclusão
Entender que as estruturas de TI das empresas devem estar diretamente alinhadas aos negócios e ao funcionamento das corporações é uma questão de sobrevivência. Adequar as estruturas de TI ao negócio não é uma tarefa simples e deve ser por especialistas.
Neste artigo, detalhamos sobre à importância do tema “Armazenamento de Dados” e apresentamos, sem aprofundamento técnico, como tornar este ambiente redundante e resiliente.
Agora é necessário entender qual ambiente de “Armazenamento de Dados” é o mais adequando e alinhado as necessidade de negócio da empresa.
A ZCO tem especialistas e pode apoiar sua empresa no correta decisão. Conte conosco para apoia-los nesta jornada.
Em nosso próximo artigo estaremos abordados sobre o tema Servidores/Serviços. Continue nos seguindo, curta nossas publicações e deixe seus comentários.
Victor Loss Bosa
Engenheiro/Consultor de Redes, Telecomunicações, Segurança e Infraestrutura de TI e CEO da ZCO Infraestrutura de TI
Engenheiro/Consultor de Redes e Telecomunicações e Gestor de Projetos da SYSUNI Soluções em TI
Projetos em execução e executados em clientes como BANESTES, GAZETA, FIORE, BIOPETRO, SEI Inteligência, LBRX, ESFA, GREENHOUSE, dentro outros….
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